Eu fiquei lá sentada como se fizesse algum sentindo estar ali. Como se
algo fosse mudar, como se a dor fosse passar. Mais nada vai me fazer esquecer
os dias de agonia, das madrugadas soluçando baixinho para não acordar ninguém,
dos poemas escritos pela metade, pelo desespero que me consumia sempre que
escutava sua voz, sempre que escutava seu nome, sempre que te via. Foi doloroso
para mim ter a certeza de que eu estava desesperada, acabada, com medo e você..
"Nada aconteceu" não é mesmo? Que sínico da sua parte. Mais eu já deveria
ter me acostumado depois de tantos anos fui boba em pensar que algo em você
poderia ter mudado você não é capaz de algo tão grande. Que boba eu fui de um
dia ter escrito nossos nomes diversas vezes dentro de um coração torto e mal
desenhado, de ter deixado você entrar no meu coração torto e mal desenhado, que
fraca eu fui. Eu cheguei a pensar que seria o melhor fugir e acabei descobrindo
que cada vez que eu fugia eu estava demonstrando que eu era uma fraca, e que eu
continuava a mesma garota fraca e indefesa. Como eu poderia ter mudado se eu
não tive tantas oportunidades assim como você pensa? Como eu poderia mudar se
eu prefiro continuar assim ingênua e boba.
E nossa história não estará pelo avesso assim sem final feliz,teremos coisas bonitas para contar.E até lá,vamos viver,temos muito ainda por fazer,não olhe pra trás apenas começamos,o mundo começa agora,apenas começamos. --- Renato Russo.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
O mundo sempre dá voltas...
O mundo tem uma maneira estranha de dar voltas, as vezes de forma cômica e outras vezes de forma trágica. Quer dizer, você pode jurar que nunca mais vai voltar pra ele, você pode prometer que quando vê-lo novamente tudo será diferente, você jura pro mundo e jura pra si mesma que depois de tudo que aconteceu as coisas não serão mais iguais por que você não é mais a mesma. Você é capaz de pôr a mão no fogo pra provar que vai cumprir a sua promessa, que não vai voltar atrás, é tão convincente quando fala que ninguém ou praticamente ninguém é capaz de duvidar, até que o mundo dá a sua primeira volta, e você que antes parecia tão inabalável já começa a titubear por que não planejou que sentiria o coração bater tão forte quando o visse novamente, não planejou que seus hormônios gritassem daquela forma tão alta implorando para toca-lo, para beija-lo para senti-lo novamente. Então você cai. E a queda se torna muito maior devido a sua promessa desfeita, promessa que na verdade você sempre soube, mas negou pra si mesma que não voltaria atrás. Você mentiu, mesmo sem ter a intenção. Por que o mundo dá voltas e nada melhor como o tempo pra provar, as vezes da maneira mais descarada que certas coisas nem sempre acontecem exclusivamente da maneira que você quer.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Em que ponto as lágrimas acabaram?
Ela então respirou fundo e esperou a onda de lágrimas e histeria virem a tona. Mas não vieram. No lugar, apenas um enorme silêncio, dentro e fora dela. Nada de choro, grito, agonia, inquietação. Nada de bater o pé e se perguntar o porquê daquilo não ter dado certo. Nem se lamentar, nem reclamar, nem procurar qualquer solução, ou pedir baixinho pras coisas darem certo. Parecia que ela já havia cansado de todo o drama. Já não restava mais animo pra sequer sofrer, sequer contestar. Ela só sentou, calada, no canto do quarto, fechando os olhos e esvaziando todos os seus pensamentos. No fundo ela queria chorar, porque só assim, talvez, aliviaria essa sensação ruim que tinha. Mas não conseguia. Não vinha nada. Nem vontade de gritar também. Em que ponto as lágrimas acabaram? Em que ponto você acaba se acostumando com o sofrimento? Nunca ouvi falar disso. Mas esse parecia o momento. Ela sufocou tanto seus sentimentos, que acabou não achando mais o caminho de volta. Não conseguia mais botar pra fora a dor no peito. Não sabia mais como chorar.
sábado, 1 de dezembro de 2012
I'm so afraid...
Sei que dá medo. Dá um puta medo de se apaixonar de novo. De cometer os mesmos erros, sofrer as mesmas mágoas. Sei que dá medo. Medo de não fazer direito, de ser mais uma decepção. Dá medo de se aproximar e permitir aproximação. Sei que dá medo. Dá mesmo um puta medo, mas é isso sabe. É arriscar, é se permitir. Porque uma hora com certeza aparece a pessoa certa.
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