sábado, 25 de fevereiro de 2012

Em seu mundo...



Ela um mundo tinha um mundo só dela. Criado por ela. Sob medida pra ela. Adorava ler. Ao contrario da maioria, adorava os livros. Mergulhava neles de cabeça. Visitava vários mundos diferentes. Era bem recebida em todos. Ninguém se importava com a cor da sua pele, seu peso ou a sua forma diferente de pensar. Com o passar do tempo, foi vista cada vez menos no mundo que diziam ser o dela. Não aceitava, nem admitia viver em um mundo tão cruel, perverso e indigno. Era fraca demais pra viver nele - dizia á si mesma, enquanto refletia em seu quarto-, meiga demais, inocente demais, ingênua demais. E não queria perder nada disso. Então encontrou sua válvula de escape nos livros. Juntou-os e criou um mundo pra ela. Era suficientemente esperta pra isso. Passava e passaria muito tempo lá. Por que lhe era permitido, pelo menos, sonhar, sem julgamentos. Isso. Essa palavra, julgamentos, não existia lá. E em seu mundo era, terminantemente, proibido desencorajar sonhos. Mas, como foi dito lá em cima, era ingênua. Ingênua o bastante pra acreditar que os seus monstros não a assombraria lá. Impossível. Onde quer que se vá ou independente de pra onde se foge, há sempre o lobo que assopra seu mundo. Esparrama sonhos, enfraquece laços de amizade, joga longe o amor e te traz de volta a dura realidade da vida. Quando se é jovem é impossível construir um mundo de tijolos. Se você for um pouco mais durão e esforçado que os demais consegue um de madeira. O resistente, de tijolos, só está pronto quando se coloca um tijolo de cada vez, de acordo com as experiências vividas. Só assim sobreviverá aos assopros da vida. Aqueles que ela dá e esparrama tudo que você achou estar colado o suficiente pra permanecer. E essa era uma coisa que ela não poderia aprender nos livros. Aprenderia vivendo. Da armadilhas da vida não se pode escapar.

#E por não suportar mais estar tão presa em seus próprios sentimentos, se libertou para o mundo, para um novo recomeço em sua vida. E suplicando, a Deus, ao destino, a vida ou quem quer que fosse o responsável, pra que dessa vez desse certo.

Coisas que eu sei.

Coisas que eu sei. Sei que o relógio bate lentamente, esperando pelo fim de mais um dia que parece nunca chegar, o coração acelera e o tempo passa a ser medido em kairós, o som do coração, o tempo do coração. Seu nome soa como uma melodia aos meus ouvidos e o tempo ao seu lado passa cada vez mais rápido. Sei que a vida prega peças em mim com uma frequência assustadora, que o que era amor em um segundo pode virar ódio e em outro o que era mera paixão se transforma em amor. Sei que a dor de sobreviver as vezes é enorme, maior que qualquer outra, a dor que faz sofrer, tanto quanto morrer em uma cama de hospital. Sei que a vida depende de nós, depende do que eu quero para o meu futuro, depende do que eu quero para o meu mundo. Sei que hoje uma frase que você considera clichê, amanhã pode fazer todo sentido, que o feio de hoje é o bonito de amanhã, que o pensamento vago de hoje é a grande ideia do amanhã. São tantas as coisas que eu sei, se transformando em pequenas coisas que nunca vou saber, ao certo. Sei que a vida é confusa, a mente é confusa, o coração é confuso e em uma confusão a vida segue, cheia de novidades e velharias, lembranças e esquecimentos, ódios e amores, amizades e falsidades. Sei que por mais nova que eu possa ser, amadureci demais com aqueles malditos erros que cometi, não me arrependo, a vida vai indo e eu vou aprendendo… Coisas que eu sei e ainda não sei.



Obs: kairos é o tempo em potencial, tempo eterno, descreve "o tempo de Deus", não pode ser medido, pois "para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia."

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Foi mais ou menos assim ...


No ínicio, eu juro como evitei que tudo voltasse a acontecer. Não quiria que tudo acontecesse de novo, acho que eu não merecia reviver tudo novamente.
Tentei não me envolver de todos os jeitos, eu ja sabia como tudo iria acontecer, mas você me mostrou ser diferente. Você me 'abordou' de um jeito único, veio atras, e quando achei que era a hora de me envolver, quando comecei você pareceu que desistiu.
Então vi tudo de novo acontecer, mas realmente dessa vez é diferente. As coisas por mais que aconteçam eu não consigo enchergar o fim, como todas as outras vezes. A tal da esperança parece que criou vida, força e parece só aumentar. Ela não quer enchergar que tudo possa terminar assim ... por nada.
Eu, desde quando lhe conheci, sabia que teria que lutar contra muita coisa. Teria que aceitar como você é, a vida que você tinha e a vida que tem agora. Sabia que haveria passado, uns nem tão distantes. Que eu teria que enfrentar as diferenças, enfrentar pessoas julgando, criticando, falando como eu devo agir. EU lutei, EU ainda luto. Não como antes.
Infelizmente alguém meteu os pés pelas mãos, resolveu não ser totalmente sincero. E por mais que isso me magoe, eu de alguma forma idiota e sadomasoquista, ainda acredito que você tenha seus motivos. Todos tem seus motivos, mas quero escutar o porque.
Porque não me deixou quieta? Porque não parou quando acho que não daria certo agora?Porque me deixou continuar? Mesmo depois do pouco que soube de mim, esse pouco você ja tinha noção de que ja me feri muito, mas você veio com palavras, com gestos e se esqueceu das atitudes. Esqueceu de agir e me frear, mas não você queria saber se as coisas dariam certo e esqueceu do que se envolvia.
Eu estava envolvida, e hoje não tenho certeza se você também estava. Histórias, planos para o futuro, coisas que só se faz quando se tem certeza de quer de envolver também, tudo isso você fez e talvez essa seria mesmo sua intensão, sua vontade, seu desejo.
Mas o que foi que lhe fez mudar? Seria o fato de eu ter demonstrado? Engraçado se for por isso, porque eu sou a pessoa que menos demonstra algo, e quando demonstro é exatamente ai que tudo vai por água abaixo.
Acho que já sei o que devo fazer. Não vou mais demonstrar, nem que implorem. Eu vou suforcar tudo que sinto dentro de mim, não vou demosntrar nada. Serei um gelo, sacartico e cheio de mágoa por tal atitude. Talvez eu perca muito por isso, mas perder mais do que eu venho perdendendo por demonstrar acho bem impossivel.
Cheguei a conclusão que quando você mais pisa, esnoba, maltrata... mais você tem alguém perto de você. Bobagem, idiotisse de quem faz isso. Por mais que eu diga que serei assim eu não conseguiria, iria contra me mesma e isso não farei.
Vou continuar a ser como sou. Demonstrarei sempre quando eu achar que devo, e por mais que me fira, não vou me arrepender. Fiz e com orgulho de ter feito, no fim de um guerra amorosa melhor sair ferida por ter tentado, por ter demonstrado, por ter lutado por tudo aquilo que eu acreditei, do que ter que sair dela sem ter vivido, demonstrado, tentado ou lutado. Seria depressivo para mim se isso acontecesse.
Acho tão maravilhoso os sentimentos, a forma como sentimos e como se demonstra cada um deles, que seria uma afronta que eu não vivesse, não sentisse ou demonstrasse todos eles. É tão bom, é a maior prova de que eu estou viva.
E por mais que não me queria, ou que tudo mude de novo, ou quem sabe comece a dá certo, eu não deixarei de ser como sou, de sentir o que senti e de demonstrar como demonstrei. Porque eu sento prazer em me sentir viva, por lutar por tudo aquilo que acredito.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Enfim abri os olhos.


As vezes estamos tão perdidos e com a vista embaraçada que não enxegar as mudanças. Talvez porque elas ocorram lenta e suavemente, talvez porque estamos ocupados demais reclamando pra notar. Comigo foi exatamente assim. Zonza da queda e dando demasiada importância pra levantar, pois queria me encaixar no padrão de ‘forte’ que tanto pregam, aquele que diz que “podemos cair, mas não ficar no chão” não me permiti ver mais nada, me perdi dentro de mim. Não percebi que enquanto estava estirada, sofrendo e jogada as traças a minha vida mudava. É incrível como as coisas se encaixam, se acertam, se complementam, combinam. Mesmo que você reclame, mesmo que você só reclame sua vida muda. Não estou dizendo que tudo vai sair como você gostaria. Pode não ser da forma que você, esperava, queria ou sonhava, mas ela definitivamente muda. Nós superestimamos nos mesmo achando que somos os únicos que temos fazer e acontecer - longe de mim dizer que isso é errado - mas a verdade é que a vida é dinâmica demais pra ficar parada. As mudanças nos cercam todos os dias. Imprevisíveis, implacáveis, sorrateiras e silenciosas se esgueiram pelos cantos da nossa vida, aqueles que costumamos abandonar, imune as nossas atitudes e indiferente as nossas vontades. Sou prova disso. Algumas mudanças foram bem desagradáveis, admito. Mas o que quero dizer é que independente e quase indiferente a você sua vida vai se transformar, e é uma escolha sua ser ou não o piloto desta jornada. A vida vai passar, mesmo que eu não goste, não queira, não permita ou não faça nada pra isso. Essa lição eu aprendi. Não está em minhas nem em suas mãos. Afinal, se começa a morrer no instante em que se nasce e nada se pode fazer pra evitar isso.


Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo.

Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia
"Sempre em frente,
Não temos tempo a perder".
Tempo Perdido - Legião Urbana


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Happy Valentine’s Day!


O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas atualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de Fevereiro.


A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo fora, aproximadamente mil milhões (Portugal) (um bilhão no Brasil) de cartões com mensagens românticas são enviados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.


No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro. A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim -- que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

I wanna be near you always & forever.



E já ouvi de muitos que a união faz a força. Já ouvi que se “um é por todos e todos são por um” nada é impossível. Ouvi até dizer, que amor de amigo é um dos mais puros e poderosos e que é capaz de mudar personalidades e tornar tudo mais fácil. Um abraço, um conselho, parece que quando se tem um amigo, nada no mundo é impossível demais ou está longe demais do nosso alcance… Há conflitos, sempre há. Mas o que é verdadeiro, tudo supera, não é mesmo? Quem dera infinitos, essas pessoas tão especiais, e tão raras ultimamente. Eles são chatos. Vão te falar verdades na cara que você não aguenta ouvir, mas que te ajudam por mais que aquelas palavras machuquem. Vão conseguir arrancar uma pontinha de sorriso que seja, por mais que você esteja em prantos. Vão te criticar e depois falar que te odeiam mas, desmentirão poucos segundos depois. Porque assim como você, eles te amam e não viveriam um dia sem você. Mas, cuidado, Não se dê o luxo de perder algo tão raro quanto uma amizade verdadeira. Nunca diga que não liga, ou que não faz falta. Nos dias de luta, somente amigos de verdade ficarão pra te ver vencendo a batalha.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Paixão antiga, quem não tem?



Paixão antiga, quem não tem? Atire a primeira pedra quem nunca se pegou pensando em como seria se tudo tivesse sido diferente.  Não se culpe por isso, pois é normal. É muito difícil esquecer uma paixão antiga. Só basta um encontro para você perceber que não esqueceu completamente essa paixão. Basta apenas uma lembrança para todas as lembranças insistirem em surgir em sua mente, e então tudo te faz lembrar dessa paixão: cheiros, palavras, fotos, músicas, e por aí vai… E cada pedaço do seu corpo fica repleto de saudade, e hoje só restam lembranças dessa paixão que eternizou no coração.

I want someone.


      A verdade é que eu quero alguém. Um só alguém. Só para estar do meu lado, até quando eu não precisar. Para me elogiar, até quando eu não merecer. Para não fazer absolutamente nada, mas ao mesmo tempo me divertir ao máximo. Para fazer piada sem graça, só para ouvir a minha risada. Para me ligar de madrugada, dizendo que sentiu saudades da minha voz. Quero só alguém que demonstre com mínimos gestos o quanto me ama e me quer por perto.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dizem que é só questão de tempo.

Nascemos sozinhos, respiramos sozinhos, piscamos sozinhos, falamos sozinhos, andamos sozinhos, nos vestimos sozinhos. Comemos sozinhos, escrevemos sozinhos, choramos sozinhos, cantamos sozinhos, nos arrumamos sozinhos. Fazemos diversas coisas sozinhos. A vida nos obriga a aprender a nos virar sem ajuda de ninguém, sem ter que depender de ninguém. Nos ensina a não esperar alguém fazer nossa comida ou alguém ter força de vontade de sair conosco. A vida nos obriga a ter que ser independente. Faz da gente mais um ponto vagando pelo mundo, sozinho, nos faz pessoas separadas. Mas por que diabos queremos tanto alguém? Queremos tanto alguém do nosso lado, alguém que sorria pra nós, alguém que te abrace, alguém que te faça sorrir, alguém que deite você na cama e te cubra quando cair no sono. A vida nos ensina a ser um, mas nos queremos mesmo é ser dois. Ser um par, ser plural, ser nós ao invés de só eu. Queremos alguém pra contar como foi o nosso dia, pra reclamar se não estendeu a toalha, queremos viver as nossas vidas acompanhadamente. Nós não queremos viver a vida assim, solitária, sem sorrisos compartilhados, sem abraços, sem se quer ver como é a vida com um certo alguém. A vida nos ensina a ser eu, quando a única coisa que queremos é ser nós. Mas o pior de tudo, é que as vezes o “nós” que você quer é impossível, nunca irá acontecer. Mas calma, a vida nos ensinar a ser só, só que mais cedo ou mais tarde ela arranja alguém pra aprendermos ser nós. Só é questão de saber esperar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Pin-up

É uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de erotismo. As mulheres consideradas pin-ups são geralmente modelos e atrizes, mas também se pode encontrar outros tipos de Pin Up's que são as mais "comportadas", porém utilizam um pouco do erotismo da Pin-Up. Embora elas sejam realmente muito sensuais, temos a mistura do clássico romantismo. Uma das marcas de uma Pin-Up é a Cereja, batom bem forte, delineador entre outros .
O termo foi documentado pela primeira vez em inglês em 1941; contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos até a década de 1890. As imagens “pin-up” podiam ser recortadas de revistas, jornais, cartões postais, cromo-litografias e assim por diante. Tais fotos apareciam frequentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem pendurados (em inglês, pin-up) de alguma forma. Posteriormente, posters de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.
Muitas “pin-ups” eram fotografias de celebridades consideradas sex symbols. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-ups”. Um de seus posters tornou-se onipresente nos armários dos soldados norte-americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Outras pin-ups eram trabalhos artísticos, frequentemente representando versões idealizadas do que alguns imaginavam ser a representação de uma mulher particularmente atraente. Um exemplo antigo do último tipo foi a Gibson girl (garota de Gibson), desenhada por Charles Dana Gibson. O gênero também deu origem a vários artistas especializados, tais como Gil Elvgren, Alberto Vargas, George Petty e Art Frahm.
A expressão “cheesecake” é sinônimo de “foto pin-up”. O mais antigo uso documentado neste sentido é de 1934, antecipando-se a “pin-up”, embora anedotas afirmem que a expressão estava em uso na gíria pelo menos 20 anos antes, originalmente na frase (dita sobre uma bela mulher) better than cheesecake (algo como um verdadeiro pitéu).
Hoje em dia, homens também podem ser considerados “pin-ups” e existem equivalentes masculinos de modelos e atores atraentes como Brad Pitt. O termo equivalente, nesta acepção, é beefcake (algo como bofe, em gíria brasileira).
Em anos recentes, ilustradores (a saber, Rion Vernon), têm explorado pin-ups de modo mais radical. Vernon, criador do termo "pinup toons", fundiu a clássica garota pin-up com os elementos da HQ e cartoon.

Outros tipos de pin-up:
Em HQs, uma pin-up é simplesmente uma arte que ocupa uma página inteira, costumeiramente sem diálogo, que exibe um personagem ou grupo de personagens, ou um acontecimento significativo, publicado numa edição regular ou especial e que não foi pensada para tornar-se um poster.
Em publicações profissionais para fãs de filmes e séries de televisão, uma pin-up pode representar uma fotografia posada dos atores ou atrizes do assunto em pauta, mas pode também exibir cenas específicas especialmente fotografadas para fins de divulgação (os chamados stills).

Desenhos de pin-ups:



Pin-ups famosas:

- Anos 1910 e 1920:
  •   Theda Bara;
  •   Clara Bow;
  •   Joan Crawford;
  •   Bebe Daneils;
  •   Marion Davies;
  •   Ruth Ettign;
  •   Greta Garbo;
  •  etc.
- Anos 1930:
  • Josephine Baker;
  • Joan Blondell;
  • Virginia Bruce;
  • Dolores del Rio;
  • Jean Harlow;
  • Sonja Henie;
  • Ruby Keeler;
  •  etc.
- Anos 1940:
  • Lauren Bacall;
  • Diana Barrymore;
  • Ingrid Bergman;
  • Vivian Blaine;
  • Jeanne Crain;
  • Linda Darnell;
  • Yvonne De Carlo;
  • Lisa Fonssagrives;
  • Ava Gardner;
  • Judy Garland;
  • Betty Grable;
  • Kathryn Grayson;
  • Jane Greer;
  • Anne Gwynne;
  • etc.
- Anos 1950:

  • Pier Angeli;
  • Carroll Baker;
  • Brigitte Bardot;
  • Eartha Kitt;
  • Candy Barr;
  • Cyd Charisse;
  • Mara Corday;
  • Hazel Court;
  • Dagmar (Virginia Ruth Egnor);
  • Dorothy Dandridge;
  • Sandra Dee;
  • Faith Domergue;
  • etc.
- Anos 1970:
  • Julie Newmar
  • Anicée Alvina
  • Catherine Bach
  • Adrienne Barbeau
  • Sandra Dee
  • Barbi Benton
  • Jacqueline Bissett
  • etc.
- Anos 1980:
  • Madonna;
  • Christina Applegate;
  • Justine Bateman;
  • Christie Brinkley;
  • Phoebe Cates;
  • Belinda Carlisle;
  • etc.
- Anos  1990:
  • Pamela Anderson;
  • Carmen Electra;
  • Cindy Margolis;
  • Anna Nicole Smith;
- Anos 2000:

  • Amy Winehouse;
  • Adele Adkins;
  • Bernie Dexter;
  • Eva Green;
  • Dita Von Teese;
  • etc.

Aqui vai a dica de um site super demais sobre pin-ups: Garota Pin-up.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carmen Miranda

De pequena notável à brazilian bombshell

Portuguesa de nascimento, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boêmias, suas favoritas, e criou um personagem que seria uma representação do século 20.
Carmen foi a primeira artista multimídia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e atuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.Criando e sendo criada por esse novo mundo do entretenimento que se desenhava. Pioneira, foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos cassinos brasileiros.
Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sempre sorridente e tão imitada, amada e parodiada em todos os cantos do mundo. Mais tarde, viraria boneca de papel e desenho animado da Disney.
Ela eternizou os mais importantes compositores de seu tempo da música brasileira, de Lamartine Babo a Ary Barroso, de Dorival Caymmi a Pixinguinha. Gostava de tango, mas investiu na gravação de marchinhas de carnaval e sambas, que tratava de cantar à sua maneira, muitas vezes trocando a letra das músicas, acrescentando uma bossa própria, um jeito de sublinhar as palavras com seus muitos erres vibrantes.
Pessoalmente, vivia rodeada pela família e era muito querida pelos amigos. Não teve filhos mas, à frente do seu tempo, foi uma mulher de grandes amores, namorou o atleta Mário Cunha, o industrial Carlos Alberto da Rocha Faria, o músico Aloysio de Oliveira e David Sebastian, o único com quem se casou.
Protagonista de uma carreira meteórica, Carmen conseguiu uma projeção internacional como nenhuma outra artista do país, primeiro na Argentina e outros países da América Latina e depois nos Estados Unidos, Europa e em todo o mundo. É até hoje a única latino-americana a gravar pés e mãos no cimento da calçada da fama de Los Angeles.
Nos Estados Unidos, cantou em português para um público que não entendia uma palavra do que ela dizia, mas como todo mito, foi alvo de polêmicas e controvérsias. No cinema americano, teve a imagem atrelada à caricatura da mulher latina, ciumenta, irritada, de sotaque carregado e exagerado, o que era incentivado pelos produtores americanos, ainda que Carmen, na vida real, falasse inglês muito bem.
Do lado brasileiro, foi acusada de ser instrumento da estratégia americana de boa vizinhança com os países latino-americanos antes da Segunda Guerra e também de servir ao populismo de Getúlio Vargas. Acusavam-na ainda de acentuar os estereótipos do Brasil, de rebuscar os gestos, de “americanizar-se”.
Massacrada por inúmeros compromissos de trabalho, por pílulas para dormir e para acordar, pela engrenagem de Hollywood, morreu na madrugada de 5 de agosto de 1955, após a gravação de um programa de televisão em Los Angeles, com apenas 46 anos.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cresci e aprendi.



Hoje vejo tanto tempo jogado fora, quantas palavras foram em vão, quanta coisa foi da boca pra fora. E me arrependo profundamente, amargamente por tudo isso, mas talvez nem tanto assim pois isso de alguma forma me fez aprender que não se deve confiar tanto assim nas pessoas, e acreditar de que tudo possa ser verdadeiro. Já quebrei a cara várias vezes, já repeti os erros inúmeras vezes. Já corri atras de quem não devia, justo de quem não devia. Já caí muito, já sofri muito por tudo isso. E hoje? […] Ah hoje, apenas lamento a todos que me perderam, foram apenas um capítulo de minha história. Uma tempestade, uma tempestade fraquinha porém que deixou muitas cicatrizes. Mas o importante é que de hoje em diante nada disso será mais lembrado, essas lágrimas e dores já não me pertencem mais e essas pessoas hoje já não passam de simples pó, de pó na memória, infelizmente não tem como esquecer mas tem como deixar pra lá. E meu objetivo é esse, deixar pra lá. Afinal, tenho que me amar. Eles não são mais ninguém pra mim. Tenho pena, mas muita pena de quem já me fez sofrer. Porque hoje são testemunhas dessa nova eu, dessa nova vida e dessa nova personalidade, hoje são testemunhas de tudo o que perdeu. E sinto muito orgulho por ter mudado e ter enfrentado tudo isso de cabeça erguida sem olhar pra trás e desviar o caminho jamais.

Silêncio


Não grito, não bato o pé, não faço um escândalo. Só fico em silêncio. Saio de fininho, sem que você sequer perceba. Cansei de gritar tão alto e mesmo assim sentir como se tivesse apertado o botão mudo. Não faço drama, não esperneio, não derramo uma lágrima. Simplesmente não me desgasto mais. Cansa falar tanto e sentir que ainda faltam palavras. Foi então que eu descobri que minha maior arma é o silêncio. Ele sim pode enlouquecer, perturbar, ganhar uma briga. Ele sim, às vezes, sabe falar muito bem por mim.