segunda-feira, 3 de junho de 2013

Still are you prenche my sadness.


São 6:10 da manhã e eu ainda não consegui dormir, fiquei pensando em você, e fazia tempo que meus dias não começavam assim. Às vezes eu fico confusa quanto a você, sobre o que acabou e o que nunca deveria ter começado, e sobre o que infelizmente ainda insiste em ficar dentro de mim. Não é justo, já faz tanto tempo que o certo seria eu não me lembrar, e eu quase consigo fazer a coisa certa. Mas ai eu penso de mais e volto a um tempo atrás, um tempo em que seu abraço era o meu porto seguro, o tempo em que ficar longe de você era um castigo. Castigo que qualquer um usava contra mim, era o meu ponto fraco. Em certas madrugadas, como essa, eu costumo olhar pra trás e perguntar onde eu me perdi, onde eu te perdi. E dói saber exatamente aonde foi, e saber que não tem concerto, e saber que eu já te superei, mas, que isso não quer dizer que eu não vá mais sentir sua falta. Às vezes superar só se trata de seguir em frente, aprender a respirar fundo e se mexer. Só que respirar fica difícil nessas noites mais frias, fica impossível por que alguma coisa que me lembra você me sufoca. E nessas horas só Deus sabe como eu queria mudar tudo, ou só esquecer, tirar isso da minha cabeça. A falta de sono sempre foi a minha pior inimiga, por que é no meu cansaço que você aparece. É no vazio que você chega. É no silêncio que você grita. E eu não quero mais ter que lidar com isso, essa falta de ar e pressão na cabeça. Eu preciso esquecer, não pode ser assim; você tem um primeiro amor e ai nunca mais tem paz? Isso tem que se resolver. Eu sei que você é muito bom em quebrar as coisas, principalmente copos e corações, mas acho justo que você concerte isso. Que você me recompense com uma vida ausente de lembranças, de saudades. Por que isso me afoga e você sabe, eu não sei nadar nas lembranças.
(15/01/2013)

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