terça-feira, 20 de janeiro de 2015

03.05.2014 (Texto Guardado)

Meu mar anda tão calmo ultimamente que me da arrepios. Como não poderia? Já fui devastadas por algumas vezes, a cada devastação nunca imaginei que uma seria pior que outra. Era frustante, depois de erguer tudo um bastardo, sim, e levar tudo.
Desculpe os modos, acho que eles tão perdidos nessa bagunça, o ultimo tsunami foi uma coisa de louco, quase achei que não restaria nem um pouco de dignidade, orgulho e coisas do tipo. Acredite meu bem, foi o que me fez dar um basta.
Não preciso mais de coisas assim. Não há mais como tudo se erguer com tanta facilidade assim.
Não, não estou entregando os pontos antes de começar. Só que eu mereço de alguém que organize e construa algo pra mim, comigo. Algo que não precisa acabar, e que se vier a ter fim, que não devastasse tanto e tudo.
Você não tem ideia de como é sorrir pro mundo, quando seu mundo parece que passou por um ataque fulminante de meteoros e tudo mais que se tem direito, ou não. O pior de tudo não é ter que levantar e organizar tudo, são os lixos que eles deixam. Olha, acredite em mim, da para encontra cada coisa.
Posso está parecendo uma bebezinha por está batendo tanto nessa tecla, durante um bom tempo. Porém, queria ver como seria se você se pusesse no meu lugar. E não, malditamente, não desejo e nem espero que vivam o que vive. Não estou dizendo que não seria forte o bastante, mas quem sobreviveria a praticamente, a quatro tsunamis, tempestades, furacões... uma verdadeira destruição em massa.
Fora as pequenas trovoadas que turbulentamente leve passaram em meio tempo. Sorte que não me enlouqueceram. Acho que até surpreendo eles com minha carcaça restaurada e com os mais belos sorrisos e brilhos nos olhos estampados. Acredite, é uma coisa que se aprende rapidamente, em situações de sobrevivência. Ou você se mostra no comando, ou a vida passa por cima com tudo, sem pena, sem restrições... apenas passa.


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